Pesca da manjuba na Barragem do Valo Grande Iguape

Imagens da luta diária da pesca da manjuba na barragem do Valo Grande em Iguape/SP, realizada entre os meses de outubro/março de 2013. Créditos: Caroline Ykuta / www.facebook.com/caroline.ykuta - 

Almoço de Domingo da Confraria do Nego

Almoço de domingo na Confraria do Nego. Cardápio:

Prato principal: talharim com frango de panela
Guarnição: maionese com uva passa (batizaram de panetone. a Uva passa foi ideia de Toninho sob reprovação de muitos)
Acompanhamento: panceta suína assada e linguiça apimentada assada.
Bebidas: cerveja e cachaça Cristiano.

TROFÉU DO BLOCO BOI TATÁ DE 1992

Celso trouxe uma relíquia para o Bar do Adilson: o troféu dado pelo Banespa no carnaval de 1992.

 

Conversa de buteco: RAÍZEIRO DA ILHA

Celso levantou-se e começou a se despedir do pessoal. Todos já sabem que este processo de despedida é longo, pois Celso até chegar para pagar sua conta vai esbarrando em um e outro e participando dos assuntos que rolam. Estava no balcão com Adilson quando o Celso postou-se entre nós quando discutíamos sobre doenças e seus remédios. Aí Celso lembrou-se do “Doutor Capim” da ilha comprida grande fazedor de garrafadas. Segundo Celso “Doutor Capim” tem uma sina: é a grande rejeição de suas receitas por parte dos medicados, pois durante suas consultas discorrendo sobre os benefícios de suas poções relata as curas realizadas anunciando os curados: finado fulano, finado sicrano, finado beltrano afugentando assim sua freguesia. A última receita de "Doutor Capim" foi dada no Bar quando o lutador de Anderson Silva quebrou a perna em sua última luta: cataplasma de lama do mangue e tomar guanxuma batida com leite, após tratamento de uma semana o ente quebra até poste no chute segundo o curandeiro. Demos muitas risadas e Celso se afastou já conversando com outro e emendando outro assunto, foi sair do bar após três doses de pinga e duas horas depois de iniciada a despedida.  

CHEGARAM OS ABADÁS DO BOITATÁ!

O bar do Adilson estava alvoroçado, a conversa corria alta e o foco eram as camisetas do Boi que chegaram. Algumas penduradas de amostra tremulavam como estandartes no teto e os frequentadores sentados na porta do boteco anunciavam a altos brados àqueles que por ali passavam. Logo bateu um vento mais forte e uma das camisetas caiu... Não resisti peguei-a e vesti... Essa é minha.

CONTOS, LENDAS e CAUSOS IGUAPENSES.

Como uma cidade antiga, isolada por muitos anos e contando com um povo de uma imaginação muito fértil, a cidade de Iguape possui, além de seu patrimônio histórico representado pelos seus casarios, uma herança cultural viva de histórias populares. Neste título passarei resumidamente algumas dessas estórias ilustradas pelo um artista plástico Ludovico Luigi Franco Sarcinella nascido em São Paulo e que adotou como eu a cidade de Iguape.

MORRO DO ESPIA

Nos tenros anos da formação do Brasil, Iguape já estava instalada como povoado. Existem relatos que os administradores da vila para prevenir ataques de piratas diariamente enviavam vigias ao morro próximo do “mar pequeno”. Assim se houvesse algum ataque pelo mar a população poderia se refugiar a tempo.

Hoje o Morro do Espia abriga a estátua do Cristo Redentor esculpida pelo artista José Rosasco em São Paulo e trazida para Iguape em 1953.

Coisas de Iguape: VACUPARI

Hoje, dia 09.02.2014, passando pela feirinha da praça da Basílica encontrei uma fruta quase em extinção aqui na região sul e sudeste do Brasil. Bacupari (Garcinia gardneriana) que no linguajar iguapense fica Vacupari. O nome vem do tupi-guarani e significa "fruta de cerca" porque os índios cultivavam para cercas suas roças.

É uma fruta pequena geralmente com duas sementes que são revestidas com uma massa adocicada, adstringente e refrescante. É própria para o consumo in natura.