Iguape

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A Princesa do Litoral

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Os inquilinos indômitos ( I )

Durante as primeiras arrumações de mudança para a nova casa não percebemos, mas com o passar dos primeiros dias fomos percebendo um barulho estranho no forro. No adiantado da noite ouvia-se com se fosse um soco na parede seguido de grunhidos e guinchados. Após quinze dias com a casa limpa e fechada encontramos no chão, rente às paredes da escada e de um dos quartos, muita sujeira acumulada. Eram pombos? com certeza não. Eram gatos? poderia ser, observamos muitos gatos passeando nos telhados. A verdade veio no nosso primeiro churrasco nos fundos da casa ao entardecer: morcegos!!! Começamos a observá-los: saiam no lusco-fusco sempre por uma abertura entre a calha e o telhado. Contamos: saiam aos pares pegando vários rumos, uma verdadeira plataforma de lançamento, um, dois, três....setenta!!! 

Tinhamos que fazer alguma coisa. Pesquisando na internet vimos que podiam transmitir doenças, e que são protegidos por lei por serem animais silvestres não podem ser exterminados. Fomos primeiro à Policia Ambiental de Iguape para saber se podiam fazer alguma coisa. Lá um soldado de plantão disse que nada podia fazer, e orientou ir ao Centro de Controle de Zoonose (CCZ) da cidade. E lá fui, fica pertinho, na rua de casa. Decepção, em Iguape não tem este serviço de remoção. Fui ao IBAMA, para ver se tinha um biólogo para fazer pelo menos uma identificação da espécie. Outra decepção, lá não tem biólogo.

Procurei o site da prefeitura para reclamar, porém nem um serviço ouvidoria encontrei. É..., para uma cidade que se diz voltada  para o cuidado com o meio ambiente, Iguape, no meu ponto de vista não está tão preparada assim, alguma coisa temos que fazer, ao que se diz não é a prática. Vou acompanhar de perto esta nova gestão.

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