Na noite de quinta 05.06.2013, deitado, por volta da meia noite escutei rumores de um bingo ao longe, lá pras bandas do Morro do Espia, fiquei sabendo na sexta sobre a festa junina. 06.06.2013, 19h32 sexta-feira (marquei no relógio) me encaminho para os lado do Espia virando rapidamente a rua Major Rebello para não parar e ancorar no bar do Adilson. Nesta direção, já ouvindo os estampidos de rojões anunciando o início da função, olho para uma casa e lá estava entrando uma figura conhecida - o velho e forte negro Diocélio - pessoa marcante que conheci frequentando o bar do Adilson. Cumprimentei-o e ao apertar sua mão, convidou-me a entrar na casa onde outros amigos estavam. Passando a casa da frente, nos fundos, um barracão e murmurinho de homens conversando. Ao adentrar o recinto, de inesperado, logo fui efusivamente recepcionado pelo despelado Cecílio, outro conhecido amigo. Ali Cecílio apresentou-me a todos e lá descobri que se tratava da sede da confraria de um dia ter ouvido no bar do Adilson já eu um pouco torrado. Logo fui servido de uma dose de "Cristiano" e levado ao terreiro mais ao fundo que servia de mijador da sede onde uma coelha se soltara da gaiola e estava escondida por lá. Fogão aceso e sobre uma chapa um panelão borbulhando um caldo de mocotó. Ali passei horas: entrava e saia confrades, de todos os tipos e jeitos; conversando sobre todas as conversas... política, história, erotismo, piadas, fofocas, tudo. Teve até seção de fotos. Algo significativo - já torrado pela décima quinta dose de Cristiano - um enorme poster da basílica já surrado pelo tempo, num lado escondido do barracão, comentei que o poster deveria ser colocado em maior destaque com a aprovação de Cecílio ainda mais torrado que logo se retirou. Michael pediu meus dados...passei e assinei. Acho que foi minha iniciação nesta confraria. Espero honrá-la a contento.
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