Iguape

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A Princesa do Litoral

quinta-feira, 14 de março de 2013

Dia do Caiçara

Hoje dia 15 de Março comemora-se o dia do caiçara. Transcrevo aqui texto que achei interessante para homenagear todos os caiçaras.



O termo caiçara tem origem no vocábulo Tupi-Guarani caá-içara (Sampaio, 1987), que era utilizado para denominar as estacas colocadas em torno das tabas ou aldeias, e o curral feito de galhos de árvores fincados na água para cercar o peixe. Com o passar do tempo, passou a ser o nome dado às palhoças construídas nas praias para abrigar as canoas e os apetrechos dos pescadores e, mais tarde, para identificar o morador de Cananéia (FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA, 1992). Posteriormente, passou a ser o nome dado a todos os indivíduos e comunidades do litoral dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro (Diegues, 1988). Por muito tempo, após o descobrimento do Brasil, o litoral foi quase a única área de povoamento. Apesar de sua grande extensão, existem elementos culturais e sociais comuns a toda a costa brasileira oriundos, em grande parte, de influências semelhantes na sedimentação das bases sócio-culturais dos habitantes do litoral. Nos estados das regiões Sul e Sudeste ocorreram ainda duas particularidades: a deserção de sua população à medida que o povoamento avançou para o interior e o não estabelecimento de imigrantes, ficando este litoral privado de influências culturais externas (Mussolini, 1980; Marcílio, 1986).
Os primeiros brasileiros surgiram da miscigenação genética e cultural do colonizador português com o indígena do litoral, ocorrida nas quatro primeiras décadas, a qual formou uma população de mamelucos que rapidamente se multiplicou. Esta protocélula da nação brasileira foi moldada, principalmente, pelo patrimônio milenar de adaptação à floresta tropical dos Tupi-Guarani. A chegada do negro africano, como escravo, pouco contribuiu nesta primeira fase. Entretanto, sua incorporação à ordem social e econômica acabou gerando, posteriormente, um contingente mestiço de índios, brancos e negros, que viria a constituir o povo brasileiro (Ribeiro,1974 apud Ribeiro, 1987). FONTE: Cristina Adams

sexta-feira, 8 de março de 2013

Como afugentar morcegos no forro da casa em sete dias.


O episódio de infestação de morcego em nossa casa teve suas consequências. Quando fomos comprar mais um tubo de gel repelente para uma carga de reforço nas entradas do forro, o comerciante informou que o gel estava em falta, pois a procura aumentou muito e nos disse que casas pros lados da vila Garcez foram invadidas por morcegos. Acho que provocamos isto!!!

Portanto, aqui vai a nossa receita bem sucedida aplicada para o expurgo de mais de setenta morcegos no forro da casa sem eliminá-los:

Primeiro dia à noite: verificar os locais de entrada e saída dos morcegos no forro.
Segundo dia à noite: fazer uma contabilização dos morcegos.
Estes dois passos consiste numa simples observação da movimentação dos morcegos no momento de sua saída ao anoitecer.
Terceiro dia durante o dia: colocar bolinhas de naftalina dentro do forro. O odor é irritante aos morcegos, os menos tolerantes sairão e não voltarão.

 Quarto dia durante o dia : aplicar um inseticida (fumigar) no forro. Os morcegos ficam pendurados na parte superior do forro e na parte inferior vira um depósito de fezes e coisas que eles trazem para dentro do forro. Estes dejetos atraem e sustentam muitos insetos e principalmente baratas. Portanto, é necessário também eliminá-los, pois é o maior foco de possíveis contaminações e doenças. Este procedimento também irá irritar os morcegos, porém não vai eliminá-los. Prepare-se para matar algumas baratas pela casa, pois elas descem do forro.

Quinto dia durante a noite: esperar a saída dos morcegos ao anoitecer, fechar os vãos de entrada e saída deles (se possível|) e aplicar o gel repelente de pombos. Isto fará que eles não só retornem ao forro, mas também os afugentem procurando novos abrigos.

Sexto dia durante o dia: verificar se existe algum morcego caído no chão ao redor da casa. Durante a noite alguns se debatem forçando entrar no forro e, lambuzados de gel, caem estressados e extenuados. Estes terão que ser eliminados (infelizmente), no nosso caso foram três morcegos. Durante a noite verificar se alguns retornam às entradas onde o gel foi aplicado. No caso de não ser possível vedar a entrada no forro, alguns irão acabar entrando e morrer dentro do forro (no nosso caso isto não foi verificado).

Sétimo dia durante o dia: proceder a limpeza do forro (se possível) retirando as folhas, fezes e outras sujidades. Cuidado! não esquecer de paramentar-se com macacão, gorro, luvas e máscaras. Colocar telhas transparentes (vidro ou plástico cristal) suficientes para dar iluminação interna ao forro mantendo os morcegos longe do local.

É importante lembrar que o morcego por ser silvestre é um animal protegido por lei e matá-lo é crime. Mais que isso o morcego controla os insetos e é o mais importante polinizador do que resta da nossa mata atlântica. Preservá-lo é preservar a natureza.